terça-feira, 9 de julho de 2013
Matéria do Jornal da Cidade - 09/07/2013
Edição deste domingo do Vitória Rock terá a Cavalo Morto em show comemorativo de 20 anos
Mariana Cerigatto
Com intuito de manter acesa a chama do hard rock, o “som pesado” dos anos 70 e 80, a banda Cavalo Morto é uma das principais atrações do próximo Vitória Rock, que será realizado neste domingo, dia 14, às 16h, no anfiteatro do Parque Vitória Régia. Parceira do evento, a banda bauruense vai fazer um show comemorativo de seus 20 anos, prometendo uma apresentação mais “pesada” que o normal.
Além da Cavalo Morto, se apresentam também os grupos locais Monsterman e Elephant King. Monsterman fará seu show cover com rock pesado dos anos 90 e Elephant King levará seu som autoral, ao estilo “storner rock”. A edição deste domingo do Vitória Rock ainda lembra o Dia Mundial do Rock, comemorado um dia antes, 13 de julho.
Repertório cover
Alan Breslau, vocalista da Cavalo Morto, afirma que a banda já foi atração do Vitória Rock, entre outros eventos no Parque Vitória Régia. “O som pesado é feito pra rua mesmo, para lugares abertos. E o público da rua é o melhor pra nós, que terá acesso ao nosso som através deste evento”, salienta.
No repertório, Alan promete fazer um som mais “marcante” que o normal. O repertório é cover. “A gente vai fazer um apanhado do que sempre tocamos – Black Sabbath, marca registrada da banda, Metallica, Pantera, Motorhead...”, avisa. “Acho que o Vitória Rock precisa ser um evento obrigatório. E esses shows abertos que são acessíveis ao público têm que contemplar todos os estilos de música”, ressaltou o músico. O Vitória Rock é um projeto de grande sucesso que começou no ano 2000, foi interrompido durante um período e retomado neste ano.
Fiel ao rock pesado
Formada em 1993 com influências de Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Metallica, Alice Cooper, Jimi Hendrix e Deep Purple, a Cavalo Morto completa 20 anos este ano mantendo fielmente sua proposta desde quando “nasceu”: disseminar o hard rock e heavy metal onde quer que esteja.
Aos 42 anos, Alan Breslau, vocalista, é uma das principais “figuras” do quarteto, que se completa com Rubinho Oliveira (guitarra), Edinho Oliveira (baixo) e Erick Sartorelli (bateria). Alan e Rubinho são da formação original da década de 90, que também contou com os membros Ronaldo (no baixo), Tio Chico (na bateria) e Marcos Pópolo (na guitarra).
“Começamos nos anos 90 e na época o heavy metal estava meio em baixa, o rock pesado estava mais fraco. Com o passar dos anos, nosso som foi ficando mais pesado e com o tempo fomos agregando Metallica, Motorhead, Pantera...”, relata Alan, que desde os 14 anos toca e canta em bandas.
O vocalista ainda revela uma curiosidade sobre o nome do grupo. “Foi batizado como Cavalo Morto porque na época de nosso primeiro ensaio, quando estávamos montando a banda, vimos um cavalo literalmente morto, no meio do mato. Estava eu e o baixista, numa espécie de sítio, quando avistamos o cavalo. Então eu quis que a banda se chamasse Cavalo Morto e assim ficou. Eu sei que pode ser um nome horrível (risos), mas chama a atenção e o pessoal guarda”, conta. Atualmente, a Cavalo Morto segue com um público fiel não só em Bauru, mas em toda a região, por onde se apresenta com frequência.
“A gente viu gerações mudando com o tempo. Nós podemos ir ficando velhos, mas vemos muita molecada nova passando a curtir nosso som, este estilo de rock mais pesado. E também tem aquele fã fiel, que desde o começo acompanha a banda. E a Internet permitiu diversificar o público. Então, hoje o ‘som pesado’ tem muito mais abrangência, é mais acessível”, avalia o integrante Alan Breslau. Pra quem se interessar, pode acompanhar o grupo pelo blog http://cavalomorto.blogspot.com e Fan Page “Cavalo Morto”.
Beneficente
De cunho social, o Vitória Rock vai arrecadar donativos para a Associação Beneficente Cristã (Paiva). O público presente poderá colaborar com a doação de um agasalho em bom estado ou um quilo de alimento não-perecível.
A Associação Beneficente Cristã (localizada na Rua Santa Rita 1-73, Vila Camargo) é uma instituição sem fins lucrativos que tem o propósito de assistir crianças de seis a 11 anos, famílias carentes e idosos que vivem em situação de risco, abandono e/ou vulnerabilidade social.
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